O blog é dela!!

Eu sei que um dia ela me vai "matar", mas até lá vou curtindo, escrevendo sobre a melhor coisa que me apareceu pela frente depois de ser mamy, a minha Besuguinha Mariana :)

domingo, 12 de setembro de 2010

O terceiro e o quarto Mes da Besuguinha

Besuga aos 3 Meses

Aos 3 meses a minha besuga pesava 5.kg e media 61 cm. A gastroenterite não a deixou aumentar muito de peso, mas de acordo com a informação da Pediatra, estava bem. Como estava só a mamar, iria introduzir o leite artificial, Nutriben Natal AR (parece o nome de uma companhia de navegação área) como complemento da última mamada. Resultou muito bem. Na semana seguinte a menina estava com 5.470Kg.

Alem das vacinas do Plano, tomou também a Rotarix, contra as gastroenterites, pela módica quantia de 81,06€!(Só mesmo para quem pode!!) Não teve febre, nem nariz húmido nada… a pequena reage bem às vacinas!!

As noites estavam a ser bastante melhores mas ainda acordava de noite para comer. Continuava no quarto dos pais naquele bercinho, que optamos por tirar do quarto da Mariana e colocamo-lo ao lado da cama da mãe.

A Mariana irradiava felicidade, sorria frequentemente, muito bem-disposta. Por acaso não me lembro dos meus filhos sorrirem tão cedo, mas esta menina é de facto incrível.

Estávamos em Abril e a Primavera estava no seu auge, os dias bons começavam a aparecer o sol convidava a um passeio e a Eliana opta por umas escapadelas com a menina. Depois de um Inverno rigoroso, fez muito bem à minha filha, sair, vir ao emprego, dar a conhecer a pequenina. Bolas, quanto não vale acordarmos, e sermos encadeados com a luz do sol, uma luminosidade que nos contagia e que nos dá energia para viver com outra intensidade, comparando com os dias de chuva e frio…

Segundo opinião médica a minha filha estava à beira de uma “depressão pós parto”. E tinha pesados motivos para isso acontecer. Ausência de noticias da Bruna, perdemos completamente o contacto com esta menina, foi para a família adoptiva no final de Novembro 2009 e o único feedback que temos é que o processo de adopção está a correr bem. Muito bom para a Bruna, sem duvida que sim, mas, e o que nós adultos fazemos com o sentimento que criamos e que nutrimos por esta menina? Profissionais que deveriam ter acompanhado este processo e não o fizeram, desconhecem ainda hoje a ligação que esta criança criou com a Eliana e com a família, e falo também por mim, que sinto uma revolta enorme por ter sido apanhada neste tumulto de sentimentos com uma criança que desconhecia até então que existia e de repente dou comigo envolvida, apaixonada seduzida, e porque meia dúzia de regulamentos, mais meia dúzia de orientações fizeram com que perdesse esta menina, como se tivesse morrido. Respeito o sigilo profissional a que estes profissionais estão sujeitos e que têm de cumprir, não entendo é como um processo destes acontece e fica por ai mesmo. Para a Bruna foi mais um abandono, para nós.. nem sei exprimir o que é, aliás recuso-me a pensar que nunca mais vou ver esta menina. Kiça um dia o destino faz com que eu a veja, e aí, certamente não vai haver regulamentos nem orientações, nem medos que me imponham o contrário. Tenho saudades, difíceis de suportar, de estar com ela, de a agarrar, de lhe dar muitos beijinhos, de lhe chamar a nossa “xaloia”, de a ouvir perguntar…” oh iana já é de note?” Oh iana o bagueli (leia-se Miguel) comeu as minhas buachas (leia-se bolachas)! E muitas, muitas mais vivências, que esta menina teve connosco, que nos ensinou a amá-la incondicionalmente. Adiante que este assunto incomoda-me!

Mas obviamente que não foi só por este incidente que a minha filha se foi abaixo. Foi também as muitas horas sozinha com a bebé, entregue a ela própria, sem ninguém por perto, as dificuldades que iam surgindo, pontualmente, e que lhe exigiam uma resolução, os dias sombrios, chuvosos, que queiramos ou não nos afectam psicologicamente. Apoio, muito apoio foi o que a Eliana precisou e não o teve como queria ou precisava. Todos nós trabalhamos, e durante a semana era impraticável estarmos com ela.

Com o passar dos meses, a bebé crescia e a vontade de vestir os vestidinhos com folhos, os laços, usar e abusar do cor de rosa, do verde alface, os chapéus com imensa graça, as chuchas a condizer, uma verdadeira panóplia de adereços que tornavam a minha besuguinha ainda mais apetitosa.

Esporadicamente, ficava comigo e com o avô super babado, ao fim de semana. Portava-se lindamente e não acordava de noite. Era maravilhoso revivermos o nosso período de vida, quando fomos pais, com a nossa netita.




Aos 4 meses a Mariana pesava 6.250 kg e 64 cm. Estava no percentil 50 no peso e 90 na altura.

Neste mês, e por orientação da pediatra, a Mariana começou a comer. Começou pela 1ª papa da Nutriben, seguiram-se as papas de fruta e finalmente a sopa de legumes. Gosta de tudo, come com prazer, percebemos que tem apetite, certamente não irá ser aquele tipo de criança difícil de se alimentar! Ainda este mês levou as vacinas do Plano e mais a Prevenar, vacina pneumocócica, contra a meningite, pneumonia bacteriemica e sepsis e contra a carteira de qualquer ser humano, empregado por contra doutrem!

As sessões fotográficas com a Natacha continuam todos os meses. Fica aqui o registo da minha besuguinha, que “se faz” à máquina fotográfica, descaradamente, tanto com a Natacha como com a mãe!! É super fantástica…linda, linda, linda!

Continuo apaixonadíssima, por esta garota!

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